sábado, 20 de junho de 2009

Alguns homens vêem as coisas como são,
e perguntam:
"Por quê?"
Eu sonho com as coisas que nunca existiram e pergunto:
Por que não?

George Bernard Shaw (escritor, jornalista e dramaturgo irlandês)






O sucesso empresarial é um jogo de xadrez


Deixando um pouco o jornalismo de lado, passemos ao empreendedorismo. Quantas vezes nos surpreendemos tendo idéias fantásticas, originais, sonhando em criar ou transformar coisas ao nosso redor. E quando elas surgem não sabemos muito bem como levá-las a sério e torná-las reais.

As palavras de Bernard Shaw traduzem a essência do espírito empreendedor, da atitude de inquietação, ousadia e proatividade que algumas pessoas têm com o mundo que as cerca.

Um empreendedor é alguém que sabe aonde, quando e como chegar na busca da sua realização pessoal, de sua família, empresa ou comunidade e, uma vez definidos os seus sonhos, ele estabelece objetivos e os transforma em metas para serem alcançadas daqui a dez anos, cinco anos, um ano, seis meses, um mês e... até para o dia seguinte.

Mas para um objetivo se transformar em meta, é necessário saber aonde se quer chegar, quando e como quer chegar. É preciso responder a algumas perguntas: porque essa meta é importante, como vou atingi-la, quanto tempo vou gastar, vou conseguir executá-la no tempo e da forma propostos?

Quando começamos a pensar nessas respostas, começamos a planejar e traçar estratégias para colocar nossa meta em prática.

Como em um jogo de xadrez, o sucesso empresarial vai depender da sua habilidade de planejar e utilizar estratégias. As estratégias são resultado do conhecimento sobre o jogo, sobre o adversário e, é claro, sobre você mesmo!

É importantíssima a capacidade do empreendedor de aprender permanentemente mais e mais coisas relacionadas à organização, seus clientes, fornecedores, parceiros, concorrentes e funcionários. Para transformar idéias e oportunidades em empreendimentos de sucesso, é fundamental ser curioso, partilhar informações e conhecer, profundamente, os segredos que envolvem a atividade empresarial que se quer tocar, para que se consiga estabelecer metas em bases reais.

Colocar sonhos e idéias em prática exige planejamento, do contrário, não há como ter segurança de estar percorrendo o caminho certo. Planejar significa estabelecer prazos, objetivos e formas de realização; elaborar um cronograma de atividades, decidir antecipadamente o que fazer, como fazer, quando, e quem deve fazer.

Mas um empreendedor não nasce feito. Assim como um bom atleta, o empreendedor tem de se esforçar para desenvolver a sua capacidade empreendedora. Ela é fruto de muito trabalho, determinação, coragem, ousadia e criatividade.

Por falar em criatividade, é ela que faz do brasileiro um povo empreendedor. Uma pesquisa do Sebrae revela que a maior parcela de empreendedores brasileiros é formada por pessoas com idade entre 25 e 44 anos, que têm de 5 a 11 anos de escolaridade. São pessoas que decidem abrir um negócio próprio por necessidade de sobrevivência ou por ter surgido uma boa oportunidade.

De cada 100 empresas no Brasil, 98 são micro e pequenas empresas, responsáveis por empregar mais da metade da mão-de-obra no país. E a presença da mulher no mercado de trabalho tem alterado o perfil dos empreendedores no Brasil. Segundo dados do SEBRAE, as mulheres têm 38% de participação nos empreendimentos que estão sendo criados no país.

Qualquer que seja o negócio, vai envolver diversos investimentos: energia pessoal, capacidade de trabalho, criatividade, talento e dinheiro. Portanto, é importante que você procure identificar boas oportunidades, que possam lhe garantir um merecido sucesso.

No mundo dos negócios, vários outros fatores são mais necessários que dinheiro e sorte, dentre eles, a iniciativa, a persistência, a organização e a vontade de vencer!

2 comentários:

  1. Quantas oportunidades abandonamos no caminho para abraçar esta profissão que é quase uma causa, além de missão social com responsabilidade. Será que as empresas vêem assim? Sucesso com o blog, Nádia! beijo, Salete Sobreira.

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  2. Pois é, vamos torcer para que as consequências para a profissão e, principalmente, do ponto de vista social, não sejam desastrosas.

    Bjs,
    Nádia.

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